quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Palhaço de Rua

E eu que não sei nada sobre o amor
Deixo meus receios e me torno um Pierrot
Pinto meu rosto e finjo ser mais feliz
Na perfeição de um caminho sem fim

Desenho um sorriso pra tentar esconder
Toda a tristeza que me faz sofrer
Fico com o espinho e distribuo a flor
Tiro a maquiagem e apago o meu ardor

Sou palhaço de rua e vivo para fazer sorrir
O mendigo que dorme na rua e todos que passarem por mim
Pois a tristeza é una e não escolhe cor
Faço graça a ricos, pobres ou filhos da luta e a minha recompensa é esquecer da dor

Pois eu vivo para alegrar o caminho de quem passar por mim